sábado, 28 de dezembro de 2013

Natal na Casa da Criança.





As Lindas imagens falam por si!!!
Copio e colo aqui as palavras do Jackson nosso Diretor Presidente:
Agradecemos o Sr. Kiko da Total Química que doou os brinquedos e doces que fizeram a felicidade destas crianças neste Natal. Também agradecemos a Soraya, que trabalha diariamente na Casa da Criança e Nandinho, um forte colaborador do projeto. Associação Comunitária Viva Criança 2013

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Agenda Cosmológica

      Agenda Cosmológica uma ferramenta indispensável ao planejamento.
a primeira folha da agenda cosmológica de 2014, está pronta e a disposição de quem quiser adquirir este guia tão importante para o planejamento das ações para quem quer ser coerente com o tempo. Lembro a todos que agora poderão utilizar o sistema de pagamento eletrônico, pay-pal, maiores informações envie um e mail para flaviaplanetasdelamontanha@yahoo.com.br
Pequena resenha sobre ela:
                                                   
Para os profissionais da Cosmologia e para o público dos planetas em geral, a querida Vera verasfernandes@uol.com.br disponibiliza esta agenda primorosa, onde ela destrincha e arruma campo a campo a situação e posição dos planetas, dia a dia.A venda desta agenda contribui para angariar fundos de sustentação para a Grande Obra - a ACVC de São Thomé das Letras http://vivacriancastl.blogspot.com
iniciada pelo nosso Mestre Juan Uviedo, quem decodificou os ensinamentos adquiridos com a tribo dos Jívaros no Ecuador; e os ocidentalizou em Berkeley, com seus colegas JC Castañeda e A; Huxley; conhecimentos estes que distribuiu com grande generosidade pelos pontos da Terra que alcançou*
Aos seus legítimos discípulos, com quem compartilhou estes ensinamentos, lhes pediu, que colaborassem sempre que pudessem, doando uma parte desses ganhos, para o trabalho da ACVC.
A querida Vera, faz um reconhecimento e agradecimento permanente ao nosso Mestre confeccionando e repartindo amavelmente entre Nós.

domingo, 15 de dezembro de 2013

DIRETORIA 2013/2015

Eleições dos membros da diretoria da ACVC bienio 2013-2015.
A Associação Comunitária Viva Criança anuncia seus novos diretivos para o exercício dos cargos da diretoria no biênio 2013-2015; hoje na sede da ACVC na Cozinha 1 da Montanha foi decidido na Assembleia Geral por maioria dos votos válidos, que exercerão a função de:
Diretor Presidente: Jackson Inácio de Oliverira
Diretor de Operações: Adriano Batista Moreira
Diretor Administrativo: José Antônio Dutra Filho
Diretor de Ação Social: Lucas Ferreira Uviedo

Os novos membros se comprometeram a levar adiante as tarefas da ACVC fazendo cumprir e
cumprindo o estabelecido no seu Estatuto Social, apresentando novos projetos para as crianças de STL, mantendo um mural da transparência com prestações de contas permanente afixado na sua sede, e dando suporte aos projetos em andamento..


 Associação Comunitária Viva Criança
cnpj 19.057.611/0001-02
Cx postal N* 4 cep 37418-000 São Thomé das Letras
Declaração de Utilidade Pública lei 637/92 Decreto N* 40.889 do estado de Minas Gerais
Parabéns e Bom Trabalho aos Novos Membros!!!!!!!

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Graças à voce. Graças ao Tudo!!!

Com muita satisfação é que chegamos ao final do cronograma de 2013, e olhando para  atrás todo o que foi feito de pequenos gestos que foram formando uma caixa de ressonância e espelhos que difundiram mais do que tudo, um ideal; que persiste por ser profundo e autentico: salvar aquilo que é mais que humano em nós, a nossa semente, as Crianças! Nesta persistente tarefa, uma figura se destacou novamente e de alhures, sim é o Mestre Juan, que traçou as diretrizes e empolgou as pessoas de uma maneira tal que até hoje, muitos São com Nós por causa d' Ele. A primeira diretoria da ACVC eleita sem o Juan na Terra foi muito corajosa então Salut: José, Lita, Delei e Jackson, valeu!!! Quem acompanhou de perto sabe como foi desafiador e difícil!!!
Nossos cofres se achavam vazios quando por causa d'Ele,do Juan*, 3 amigos de São Paulo entre eles Harry Massis Jr. e através de Margareth Ferreira Pessoa que decidiram fazer uma vaquinha e mandar para a gente continuar o movimento de artes márcias na Montanha, que Adriano Moreira tinha iniciado em 2012, assim nasce o projeto Karatê e Letras na Montanha, que contagia Luiz Souza -professor de Karatê- que nos apadrinha na sua academia Império do Sol de STL e Ignacio de Paz que nos adota nas Letras. O Kiko Mari da Total Quimica que nunca se esquece da gente. A Vera Fernandes com àgenda cosmológica nos servindo sempre! Antonio Carlos Limão, Marluce Zincone. Dona Matilde. Nossa fada madrinha Rosemary Hanai ( assessora geral e co-editora do blog do viva criança) permanentemente incentivando, colaborando e trabalhando ativamente na elaboração dos projetos; amigos como Bruno Tavares, Ana Floca, Patricia Macedo, Sandro da Pam, Davi Oliveira e Binha Martins;
 ao Professor Pacheco da "escola da Ponte"  Max Tovar Seba e Sandra do Parque Ecoetrix. Ganhamos o reforço de uma TV Digital o Cardápio Turistico do Jackson e Ana Luiza que fizeram a cobertura dos eventos. O grupo Rasgacero que veio nos prestigiar com sua magia, também por uma data marcada com Juan!!! A Prefeita Marisa que nos concedeu a efetivação da Soraya na Brincoteca do Juan. A equipe da brinco Nando Sattva Ananda. A Olanda Oliveira fazendo a ponte com a escola da cidade!!! Ao Zaf e a Karol que nos doaram os alimentos arrecadados no WoodGothic Festival, à Zelinda Rogério e família Imagick que nos repassam os porcentos das vendas dos DVDs do Juan*E Todos os que nos apoiam sempre, ou as vezes, graças; não poderíamos faze-lo sem sua ajuda!!!! 2014 taí!!!! Vamos Juntos!!!!Vamos mais!!!! Flavia - associada fundadora-

 

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Atletas recebem as homenagens e a faixa amarela!

Chegamos assim aos finalmente de um ano inteiro de trabalho e dedicação, nos tocou um dia bem chuvoso e fechado; aqui a chegada na Montanha e o desjejum.
A Mikaelly ganhou o destaque e a maior pontuação da Federação Mineira de Karatê!!! Todos passaram de faixa e receberam os elogios da mesa examinadora que ficou admirada com a disciplina e concentração dos nossos atletas.
No ritual feito com cada um, Sensei Koty desamarra a faixa branca e amarra a amarela.
Outro destaque da equipe o caçulinha Natã Dutra, 6 anos de idade na velocidade da luz!!!
Parabéns aos atletas guerreiros: da esquerda para a direita
Ícaro Enrique Alison Natã Jaíne Milleny Mikaelly
Adriano Vinicius Genivaldo Fredmar Koty.
 
Depois da chuva, todos devidamente "enfaixados" posam para a foto.
É uma grande felicidade para nós poder concluir este trabalho, que não poderia ter acontecido se não fosse pela adesão e colaboração de tanta gente!!!
Para vocês fica gravado na alma o que somos capazes de fazer!!!!
Com toda força e convicção e ajuda dos próximos!!!
Somos gratos à Luiz Souza o Sensei Koty pela total entrega e presença neste projeto; ao Adriano Moreira idealizador incansável nas múltiplas funções, ao Ignacio e as letras; à atual administração da ACVC, José Antônio, Lita e Jackson e Ana Luíza, que participaram de maneira ativa no projeto assumindo vários papéis; às visitas de incentivo; ao Seba Martins do Parque Ecoetrix; às pessoas dos bastidores, aos amigos do Juan que patrocinam o projeto, à Margareth que faz a ponte e os reenvios das remessas, à Ana Floca que patrocinou figurinos e uniformes; à Patrícia Macedo que nos forneceu a cobertura 
(tatames), ao Bruno Tavares que nos deu uma força doando as faixas; ao Márcio do Ser patrocinador das pizzas, à Rosemary Hanai especialmente!
A todos Nós:Salut!!!!

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Karatê: o exame de faixa amarela*

Os primeiros a serem examinados por uma junta de "faixas pretas" da Federação Mineira de Karatê, Roger Lúcio e  Koty. os alunos da Academia da Montanha estavam mais brancos que o kimono!
Era bem cedo também.
Os examinadores ficaram admirados com o pouco tempo de treinamento que tiveram e com a postura adquirida pelos nossos atletas cujas idades variam entre 6 e 12 anos de idade.
 Mestres e discípulos os resultados somente na semana que vem! Segundo os depoimentos nos bastidores foram muito bem pelo pouco tempo e curta idade dos campeões!!Nosso anfitrião padrinho e mestre Luiz Souza nos atendeu com todo carinho e ainda patrocinou toda a equipe pela academia Império do Sol" sem contar que já fez de motorista, provedor, etc.


Acabou lindamente em pizzas na pedra deliciosas com um sabor para lá de especial, foram um presente do Márcio do Ser um dos pioneiros em levar os esportes ao público infantil de São Thomé das Letras, homem que inspirou gerações em nossa cidade, um exemplo, uma luz!
Mais uma etapa, semana que vem faremos o cerimonial da entrega de faixas aqui no "Karatê e Letras na Montanha", e saberemos os tão ansiados resultados.
Obrigada para todos, parabéns aos atletas e a toda a equipe da ACVC!!!
Icaro Natã Mileny Mikaely Jaíne Fredmar Alison Genivaldo Vinicius e Henrique
e os facilitadores: Koty Adriano Ze Bambu Flavia. 

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Karatê e Letras Na Montanha: o exame simulado do Karatê para faixa amarela!

Chegou a hora de colocar no papel o que foi ensinado durante todo o ano. Três professores na ginástica de organizar as letras para traduzir as noções do karatê.
Se saíram todos muito bem com destaque para as meninas que terminaram antes e estudaram em casa!
 
O exame será feito em duas etapas nos dias 16 e 17 de novembro de 2013, e consta de uma avaliação teórica e uma prática; a teórica - do simulado-  será aplicada na comunidade do Areado às 9:00, na Vila Batista às 11:30 horas. No domingo Todas as crianças se reúnem na Academia Império do Sol
onde a Banca Examinadora da Federação Mineira de Karatê Shotokan, avaliará o desempenho dos atletas, que se aprovados forem, passaram a usar a faixa amarela.
A Montanha ensina a cada passo alguma coisa, é a mestre serena e inamovível.
Contamos com a presença do Faixa marrom de STL o Anderson, que veio dar uma forçona para a gente!!! Valeu Anderson!! Muito obrigado!!!!
No combate que eles percebem onde se aplicam aqueles movimentos que treinaram tão intensamente durante o ano inteiro, é uma descoberta!
Novembro está super acelerado e tivemos que alterar o nosso cronograma; no dia 9/11/13 participaremos de um encontro de atletas na comunidade do Sobradinho onde nos encontraremos com os alunos de lá, os de São Thomé das Letras e os de São Bento do Abade!!! 16/17 será aplicação dos exames, e no dia 23/11 será a entrega da faixa amarela e o resumo das Letras!!! Queremos fazer uma linda festa de encerramento!!!
Muito gratos por tudo às crianças, à nossa equipe, à direção da ACVC que sempre nos apoiou, e as fadas madrinhas de são Paulo as flores: Margareth Rosemary Ana!!!!!que valem por todos os governos da Terra; e graças a esta magia toda,sem um centavo de programa ou governo algum, conseguimos esta vitória!!!
Mileny Mikaely Jaíne Vinícius Genivaldo Fredmar Alison Henrique Icaro Natã.
Adriano Koty Anderson José Lita Flavia Jackson e AnaLuíza!!!

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Karatê com Letras na Montanha: a prática leva à perfeição.

 



 
Alguns momentos marcantes do sábado de Karatê cada vez mais intenso completo e convincente.
Para chegar com "tudo encima" no sábado, muitas ações prévias são necessárias para a montagem do palco da ação, esta semana tivemos o reforço de uma turma muito especial do Instituto Federal de Machado: Yohan, William e Pedro!!! que acompanharam todo o processo;  juntaram lenha, separaram roupas para fazermos doações às crianças e suas famílias, limparam tatames, lavaram louças!!! enfim deram uma forçona e viram também que não é fácil chegar lá*
Estamos muito gratos e satisfeitos, e vai um agradecimento especial para nossa amiga Ana Floca que doou as roupas para nos podermos beneficiar nossos atletas e suas famílias, fizemos um kit para cada.
Gratos a Todos!!! E a Equipe ACVC: Luiz Souza Ignacio Adriano Ze Lita Jackson Ana Luíza Elaine Flavia.
 

domingo, 13 de outubro de 2013

Karatê com Letras na Montanha.

 
 O Dojô o -quadrado mágico do Karatê- se preenche de vida quando os atletas se movimentam dentro dele, assim este espaço feito com tanta dedicação e carinho tem ganhado o respeito das crianças que se esforçam cada vez mais para se aperfeiçoar nesta arte marcial, o karatê.


Nos aproximamos do final do ano e os alunos se preparam para o exame de "faixa" é a passagem da faixa branca para a faixa amarela onde quem tiver assimilado os conhecimentos recebidos neste ano, terá direito a usar esta faixa sinalizando assim que o período de iniciação foi concluído com sucesso.

O caminho faz parte dos ensinamentos é uma fileira única onde os mais novinhos ficam na frente e os grandões no final tem que ir no ritmo do menor.
 
 A hora da refeição é a mais silenciosa do dia!!! Nossos atletas são muito bons de garfo e por mais pequenininho que seja, tem uma fome de leão, são os exercícios!!!

Sem moleza as feras tem que encarar as aulas de inglês e espanhol, é muito divertido até os professores querem aprender!!!
Uma alegria só graças à dedicação de todas estas pessoas podemos provar que as crianças querem e aceitam do bom e do melhor, que não existe criança " que não possa" nem criança "mole", eles sabem o que é bom e quando o recebem, retribuem na mesma medida.
Comemoramos assim este dia feliz! Obrigado a todos os participantes:  Ìcaro, Millenny, Michaelly, Alison, Fredmar, Jaine, Leônidas, Henrique, Diego, Karen, Kailanny, Kirian, Karol, Valentina, André apoiadores, visitantes, e a fantástica equipe ACVC!!! 
Luiz Souza, Adriano Moreira, Ignacio, Ze Bambu, Lita, Olanda, Elaine,  Flavia.
Até a vitória sempre!!!
 

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Karatê com Letras na Montanha. Na reta final!

A evolução dos atletas do projeto se manifesta a cada edição. Aqui já estão praticando o combate.
Os treinos multi línguas tem estimulado muito a rapidez dos alunos e treinadores.
Alguns já se destacam no alinhamento e a postura, e no tratamento e confiança estabelecidas com seus treinadores.
                           A Montanha é simplesmente perfeita!!

Agora ficam todos juntos, sem divisões.
Para finalizar, comemoramos os 10 anos do Ícaro, morador da Montanha e atleta do projeto.
Um dia muito lindo e de muita felicidade para todos!
Obrigada a todos que nos acompanham neste iluminado caminho!
Diego Vinicius Henrique Fredmar Genivaldo Alisson Leônidas Milenny Mickaelly Ícaro Kailanny Vinícius S.
Adriano Moreira Luiz Souza Flavia Klc   Ze Bambu Lita Ignacio Jackson Olanda e Ana Luíza e toda equipe da ACVC.
E as nossas fadas madrinhas Margareth Ferreira Pessoa e Rosemary Hanai, Viva!!!!!!!!!!!!!

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Niver na Brinco dos virginianos e Lançamento de livro infantil na Praça! Sábado Cheio*



 
O dia começou cedo na casa da criança sempre e Brincoteca do Juan que todos mês lembra os aniversariantes queridos e ilustres da nossa comunidade. Aqui a lista da Brincoteca dos virginianos ilustres que nos prestigiam com suas presenças!


De tarde, a Brincoteca do Juan foi à praça Barão de Alfenas para prestigiar o lançamento do livro da querida Isabel Espinoza, escritora da nossa cidade que lançou " Vulcãozinho assustado e o efeito estufa", foi uma festa junto com a comunidade!
Agradecemos a toda equipe da ACVC  Ze Bambu Lita Soraya Nandinho Cristina Sattva Jackson e Ana Luiza!!!! Viva!!!! que compartilharam nossos brinquedos com todas as crianças na Praça:

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

A Educação que Sonhamos é Possível.

Prof.José Pacheco e José Antonio Dutra Filho
(entrevista do professor Pacheco a Revista Fórum)
Recentemente tivemos a honra de receber o professor Pacheco em São Thomé das Letras, onde veio nos oferecer sua ajuda para podermos implantar uma escola nestas bases.

Revista Fórum – O senhor é crítico em relação à forma como o Brasil tem desenvolvido seu projeto educacional e costuma dizer que não estudamos nem aplicamos os ensinamentos de grandes educadores como Paulo Freire, Darcy Ribeiro e Anísio Teixeira. O que está errado no projeto de educação no Brasil?
José Pacheco – Não é justo que se faça isso e que se continue a promover um modelo de escola do século XIX, com o professor sozinho na sala de aula. Não encontro explicação para os 30 milhões de analfabetos que o Brasil tem, por isso é preciso ousar. Mas com responsabilidade, não estou falando de oba-oba. No Brasil, como em Portugal e em outros países, continuamos a ensinar jovens do século XXI com professores do século XX e um paradigma do século XIX. Esse é o principal problema. Com ou sem novas tecnologias, aliás as novas tecnologias até podem contribuir para aprofundar a crise se forem usadas em função do paradigma velho. E quando falo isso é porque sei que há alternativas. O que acontece no Brasil é que, para além de se desperdiçar recursos, basta dizer que o último relatório da Fiesp [Relatório Educação: gastos públicos e propostas de melhorias,da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, de outubro de 2010], sobre dez anos de desempenho do Ministério da Educação, mostra que o sistema educativo brasileiro desperdiça por ano 56 bilhões de reais, isso é inconcebível. Hoje, o custo aluno/ano do Brasil é um dos maiores do mundo. Estamos em um momento em que é preciso dizer: Essa escola com origem na França, na Prússia, na Inglaterra da Revolução Industrial, acabou há mais de cem anos. O Caetano de Campos já falava isso no Império. A questão é por que o poder público mantém esse monstro. Será que é porque convém a alguém? Por que convém a indústria do cursinho? Será que é porque convém que haja desigualdade, que haja marginalidade, porque convém que haja tráfico? A questão é mesmo essa. Pergunto muitas vezes a mim mesmo como, perante as evidências dos rankings e das violências múltiplas que vivemos, dentro e fora do ambiente escolar, como se consegue manter uma coisa dessas. Como diria João Cabral de Melo Neto, as escolas brasileiras são como usinas que engolem gente e vomitam bagaço. Ele escreveu isso há 50 anos, e continua assim. Eu sou um crítico, um crítico desses titulares do poder público que continuam a fomentar o desperdício, a infelicidade e a ignorância. Porque é possível de outras maneiras. E é possível sem ir comprar do estrangeiro. As soluções estão aqui dentro. Fico muito revoltado, a palavra é essa, revoltado, quando vou às faculdades de Pedagogia e não vejo nas bibliotecas nenhum livro do Lauro de Oliveira Lima, ou de outros de sua geração, nem da Maria Nilde [Mascellani], nem de Nilza Silveira. Vejo os Piagets, os Vygotskys e toda essa inutilidade europeia e norte-americana ou asiática, porque o Vygotsky é da Rússia.
Mas o que fazemos aqui no Âncora poderá servir de protótipo, porque nada se repete, para provar a possibilidade de eu ter crianças e jovens das classes D e E com excelência acadêmica e inclusão social. Se nós provarmos isso, sem ter um centavo do poder público, com crianças “jogadas fora” das outras escolas no município com o mais baixo Índice de Desenvolvimento de Educação Básica [Ideb] do Estado de São Paulo, que é Cotia, eu quero ver o que o Estado brasileiro vai fazer. O que as prefeituras vão fazer. Se vão continuar a investir no desperdício ou se vão reconsiderar e perceber que esses professores que temos aqui, esses educadores, são da mesma calha, com a mesma formação, com a mesma cultura. E com eles se constrói uma coisa assim.

No Projeto Âncora, as carteiras não são dispostas em filas, mas em baias. E os alunos fazem seu programa de estudo do dia. E os professores são tutores

Quando eu escuto certos responsáveis pelo Ministério da Educação falar da Finlândia, eu pergunto se falam da mesma Finlândia que eu. Porque quando os vejo introduzindo mais provas, mais exames… a Finlândia acabou com os exames. Quando os vejo não respeitando o artigo 15º, a Lei de Diretrizes e Bases, que concede às escolas sua total autonomia, eles esquecem que na Finlândia as escolas são todas autônomas. Quando eles engordam o Ministério da Educação, esquecem que na Finlândia enxugaram o Ministério ao mínimo.

Fórum – O senhor tem falado muito da questão da avaliação, que se tornou modismo no Brasil. Mas também há a moda do apostilamento. E atualmente muitas prefeituras têm adquirido métodos apostilados. Isso também não é deletério para a educação?
Pacheco – Passo grande parte do meu tempo entrando em escolas e o que eu vejo é sistema apostilado, caro e quase sempre com um dinheiro por fora para alguém que contrata. Já ouvi certos relatos que me deixam enojado, é este o termo, de ver tanta máfia, tanta corrupção envolvendo educadores. Vejo esses livros todos utilizados como consumidores de currículos e tornando professores em papagaios. Enquanto vejo nos arquivos os livros que o Ministério da Educação manda fazer e distribuir de graça para as escolas. Estão lá, dentro dos plásticos, dentro das caixas, ninguém os usa. E usam esse sistema apostilado. A pergunta é: Por quê?

Quando você me fala de avaliação, eu pergunto: Qual avaliação? Eu não vejo avaliação nenhuma. Que me perdoe a Fundação Getúlio Vargas ou outra, onde está a avaliação nesse País? Qual avaliação? O que é o Ideb? O Ideb não é o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. É o índice de “decoreba” na educação básica. Vamos aplicar a mesma prova passando alguns meses e vamos ver se o resultado é o mesmo.

Segundo, fluxo escolar, defasagem, por que há defasagem? Por que há ano letivo? Por que há ciclos? Por que há séries? Se nada disso tem fundamento científico. Por que é que se faz avaliação sobre o critério desses indicadores? Ou seja, o que existe é classificação, e malfeita, rankings que ignoram variáveis fundamentais, como a origem social, por exemplo. No Brasil, não há uma cultura de avaliação, há uma cultura de ranking leviano. O que me espanta é que gente que está na faculdade e que forma professores na área da avaliação entre nessa indústria.

Avaliação, nesse País, é muito simples fazer, basta verificar que aqueles que saem do curso de Direito com um diploma não conseguem aprovação no Exame da Ordem dos Advogados. Ou engenheiros que saem das faculdades brasileiras e são substituídos por engenheiros estrangeiros, porque os brasileiros não têm qualificação profissional para os cargos. Isso é avaliação? Avaliação é saber que 4 milhões de brasileiros em idade escolar estão fora da escola, o que é quase a metade da população de Portugal. Isso é avaliação. Avaliação é perguntar: Você sabe raiz quadrada? E perceber que, em cada cem, só três ou quatro crianças sabem. Ou seja, não apreenderam. Avaliação é saber que, mesmo “papagaiando” e utilizando apostilas, as crianças não aprendem, fazem decoreba, vomitam em prova e se esquecem logo depois. Isso é avaliação. O resto é o faz de conta na avaliação. O resto são milhões de reais gastos em pseudoavaliações. O resto é alimentar um sistema que não reconhece os erros, porque as avaliações que se fazem já estão comprometidas com os próprios parâmetros, critérios e indicadores.

Fórum – Isso não tem muito a ver com a lógica conservadora da escola, não só com a questão política, não é verdade? Essa dinâmica de giz, lousa e o professor sendo autoridade suprema está incorporada à escola há alguns séculos e, por isso mesmo, os educadores parecem ter dificuldade em abrir mão disso.
Pacheco – No Brasil, muito mais, porque nós temos uma herança jesuítica. Não tenho nada contra os jesuítas, grandes obras fizeram, mas legaram uma herança cartesiana, positivista, que é pior. E temos um outro problema: a universidade brasileira é uma das mais conservadoras que conheço. O Pierre Lévy dizia que a universidade perdeu o monopólio do saber e apenas mantém o monopólio da creditação do diploma. E esse é um problema sério. Quando me convidaram, ainda em Portugal, para trabalhar na universidade, diziam: “Na Ponte é possível, mas não é possível na universidade”. Perdoai a arrogância, mas eu provei que era possível.

Os estudantes ficam em tempo integral no Projeto Âncora e almoçam no local

Mas o que mais me chocou quando entrei foi perceber que era uma Faculdade de Educação e de Psicologia e que estudavam Vygotsky, uma visão construtivista, e que estudavam toda a psicogênese, tudo que era filosofia, pedagogia, sociologia da educação. Percebiam a desmontagem feita por Foucault, Bourdieu, da escola que temos. Compreendiam isso tudo, no domínio, no conceitual, e eu entrava nos espaços deles e era cadeirinha atrás de cadeirinha, aluno olhando a nuca da frente e o professor papagaiando aquilo que qualquer um deles poderia ler em um livro em casa, sem precisar ir à faculdade. Eu perguntava: Onde é que está a coerência? Nós temos uma universidade que é um monstro, e a universidade é a matriz. O modo como o professor aprende é o modo como o professor ensina. Se ele é formado escutando aula, ele vai dar aula. E onde é que está o Vygotsky? Um dia, um doutor da faculdade me disse que tinha doutorado em Vygotsky. E eu perguntei: “Por acaso você leu o mesmo Vygotsky que eu li?”. É impossível considerar que, tendo estudado até o doutoramento, Vygotsky continuasse a dar aula, porque é contraditório.

A universidade continua com essas práticas sacerdotais, da posse e venda do saber, esquecendo que um professor não ensina aquilo que diz, transmite aquilo que é. Então eles transmitem essa velha cultura, de O nome da rosa [romance de Umberto Eco].

Fórum – O senhor tem feito isso na Ponte, e agora aqui no Âncora. Professor, qual é a receita da mudança?
Pacheco – Não tem receita. Há uma atitude. Dentro dessas universidades que eu critico, tem gente muito bem equipada intelectualmente, gente sábia, gente boa. Eu não vou dizer nomes da universidade brasileira para não criar constrangimentos, mas da portuguesa posso dizer: Antonio Nova, Manuel Sarmento, Rui Canário, são as natas das natas da educação. No Brasil, também há muitos, o Brasil tem tudo que precisa e a universidade também. O que é preciso é coragem e responsabilidade. Coragem para ser coerente com aquilo em que se acredita. Ou seja, escolas são pessoas. Pessoas têm os seus valores, os valores transformados em princípios fazem desenvolver projetos. Falta coragem para fazer, coerência entre teoria e prática. Uma práxis coerente. E responsabilidade, porque tudo isso depende também de conhecimento, ou seja, tem de ser muito bem fundamentando e tem de estar enquadrado numa lei que o Darcy deixou em 1996, e que é quase perfeita: a Lei de Diretrizes e Bases na educação brasileira. Cumprir aquilo que está na Lei de Diretrizes e Bases já é revolucionário.

Fórum – O Projeto Âncora não adota o sistema de séries. Como é que se dá a passagem de ciclos? Como é o sistema de avaliação? Como se sabe se um aluno está preparado para sair na nona série?
Pacheco – Não temos séries nem ciclos, nem classes, nem nível, nem nada, porque isso não tem fundamento científico. E como não tem fundamento científico, como educador considero um insulto praticar isso. Se o Ministério tivesse vergonha, não o faria também. Quando as crianças atingem a idade de passar para outros ciclos, nesse momento, até muito antes, eles adquiriram toda a grade curricular nacional, mais todo o chamado domínio não cognitivo, se é que há algum domínio não cognitivo, pois as duas coisas estão juntas. Mas há quem diga isso, pode ser que se refiram às atitudes do domínio socioemocional, moral, ético, estético.

Essas crianças, esses jovens estão aptos a sair como em qualquer outra escola, ou melhor, melhor que em outras escolas. A avaliação acontece quando o aluno sente que cumpriu determinada tarefa, que alcançou determinado objetivo, que aprendeu determinado conteúdo, que cumpriu determinado projeto. E a partilha daquilo que produziu enquanto conhecimento é a avaliação. Eu consigo transformar a informação em conhecimento, e ao transformar a informação em conhecimento, num contexto de projeto, pego o conhecimento e vou colocá-lo em ação, ou seja, desenvolver com crianças.

Avaliação é quando o aluno quer, quando o aluno sente que é capaz de partilhar conhecimento construído. Prova não é avaliação. E posso provar isso. É um mau momento de deseducação, que também posso provar.

Fórum – A escola da Ponte já deve ter uma serie de resultados que permitem comparações em relação a outras escolas da rede em Portugal. O que esses resultados demonstraram, professor?
Pacheco – Os relatórios são realizados, as avaliações são realizadas, a pedido do Ministério da Educação, e são realizadas por uma equipe de avaliadores independentes, nomeados pelo ministério, que às vezes está até interessado em acabar com o projeto da Ponte. Tudo é avaliado por alguém externo, enviado pelo ministro da Educação. O que se tira dos relatórios é que no domínio cognitivo, no estudo diacrônico e comparativo, ou seja, comparando as notas dos ex-alunos da Ponte, quando foram para outra escola, com as notas de cerca de dez escolas da região, o resultado é este: em todas as disciplinas as melhores notas são dos alunos da Ponte. Segundo, em relação às atitudes, quando vão para outra escola, eles ensinam os outros a pesquisar, ajudam os outros a aprender, formam associações de estudantes, participam ativamente. São pessoas que colaboram, sabem pedir a palavra. No domínio da relação escola-família, é a comunidade que dirige a escola, não pode haver maior integração ou maior relação. Há vários parâmetros. A pergunta que faço é aquela que me fazem muitas vezes: Se a Ponte é assim, por que é que o Ministério da Educação, de Portugal, não torna todas as escolas como a Ponte? Ainda bem que não o fazem. Porque nada poder vir por decreto. A questão tem de ser outra, o Ministério da Educação tem de pedir conta para as outras escolas do porquê não fazem aquilo que a Ponte consegue fazer, com a vantagem de que a Ponte é a escola mais barata do meu País. A mais barata. E recebe alunos que as outras escolas jogam fora, e os recupera. Aluno que não aprende em outra escola, ou aluno que põe professor em estado de coma em outra escola, vai para a Ponte. Aluno da Febem de lá vai pra Ponte. Enquanto isso, as outras escolas produzem a defasagem, uma classe de reforço, outra classe de aceleração. E na classe de recuperação vai se dar mais do mesmo do que já foi dado. As pessoas não entendem que continuando a dar aula vão continuar a reproduzir esse déficit de darwinismo social. Como não percebem isso? Não percebem que, quando expulsam um jovem, esse jovem vai voltar, passado alguns anos, com um fuzil apontado para sua cabeça, não entendem isso. E que isso é despesa, isso é prejuízo, isso é desperdício. Então, por que é que não fazem uma Ponte? Porque essas escolas, nem os sistemas educativos, são geridos pela Pedagogia e para o bem da criança, são geridos por burocratas.

Fórum – Há escolas em São Paulo que se inspiram no projeto da Ponte, imagino que em Portugal devem ter outras tantas.
Pacheco – Sim, vale lembrar que a maior parte não é projeto de escolas, são projetos de professores dentro da escola. E muitos desses professores foram meus alunos na Universidade, e agora estou me vingando, porque eles fazem a diferença. Mas mesmo aqueles que não foram, o espírito da Ponte os captou. Portanto, há muita gente muito boa fazendo um bom trabalho, normalmente são criticados, são perseguidos, mas há quem resista. No Brasil, há mais de cem escolas, que eu conheça, inspiradas na Ponte. Não são a Ponte, não são uma clonagem, não são réplicas, mas se inspiraram na Ponte. E cada uma faz um melhor trabalho do que fazia antes.
No mundo, que eu saiba, são mais de mil. E isso me assusta muito, porque há a ideia de oba-oba, do vamos deixar de ter aula, vamos deixar de ter série. E isso me preocupa, porque as pessoas têm de ter o bom senso de perceber que a Ponte faz o que faz porque fundamenta. As pessoas têm de ir devagar, porque grandes metas fazem-se com pequenos espaços. Porque a criança não é cobaia e merece respeito. E muitas vezes, em nome da Ponte e de muitas Pontes, fazem-se atrocidades. Tenho muito medo dessa expansão rápida e não defendo a alta escala. Defendo o modelo de contágio, porque acredito nos professores, na bondade e na inteligência dos professores. E acredito no tempo. Não sou otimista, sou esperançoso. O otimismo é da natureza do tempo, enquanto a esperança é da natureza da eternidade.

Fórum – Professor, o senhor acha que esse tipo da educação que se aplica aqui no Projeto Âncora pode ajudar a melhorar o ambiente social, pode contribuir para diminuir a violência na escola e fora dela?
Pacheco – Quando se fala da indisciplina dentro da escola, eu pergunto se ela não é filha do autoritarismo e da permissividade. Vou falar da nossa experiência no Projeto Âncora. Esses jovens que apareceram aqui no ano passado, jogados fora por outras escolas, vinham com esses sintomas, de extrema violência, de desrespeito total, porque eles tinham sido violentados e desrespeitados. Se eles não sabiam ler quando chegaram aqui, com 10, 11, 12 anos, é porque não foram respeitados. Isso é um exemplo de uma violência extrema, que foi condená-los ao analfabetismo. Será que as escolas não vêm produzindo isso? Será que as famílias continuarão a produzi-los? Será que é inevitável que nós tenhamos um país assim? Onde a juventude é assassinada por aí? É preciso que a escola pense qual é a sua responsabilidade no meio disso tudo.

Fórum – E qual é a responsabilidade da escola?
Pacheco – É decisiva. A escola é a instituição de transição. Ou seja, se a família os produz assim, a última hipótese que eles têm de ser gente é a escola. Mas a escola, como ela funciona, com projetos discricionários, com violência simbólica, organização prussiana, não tem sentido nenhum. O que fazem dentro da escola, os jovens no fundo das salas com os fones nos ouvidos enquanto os professores papagaiam a aula? Isso não pode ser. E os intervalos, que são exibições de bullying gratuito, das quais o professor foge para não se intrometer, porque também pode ser agredido, o que é isso? É uma insanidade. E continua a se perpetuar isso na escola e, acima dela, na sociedade. Até porque a escola é o modelo da sociedade.

Allanys, Ketlyn e Laysa: as alunas que apresentaram o Âncora para a reportagem

Fórum – O senhor já trabalhou em projetos municipais? É possível implantar esse tipo de projeto em uma cidade ou em um estado?
Pacheco – Essa questão me é colocada, em geral, de outra forma. E dito normalmente assim: “Você não sabe o que diz porque nunca esteve no poder”. E aí eu respondo que fui prefeito da minha cidade. Sei que é possível fazê-lo por meio do poder. Eu fui prefeito, fui vereador, eu sei. Eu fui ajudar a fazer a Revolução dos Cravos, eu sei. Quando é preciso, faça-se. Quando se tem poder, exerça-se. Preciso dizer que em várias cidades e municípios onde eu vou, solidariamente, fraternalmente, há prefeitos e secretários que já entenderam e estão a alcançar, cada um a seu modo, processos de mudança que vão ser uma surpresa para o Brasil. Ao mesmo tempo, o Âncora vai partilhar aquilo que está construindo, e isso vai permitir que venham gente dessas cidades, dessas prefeituras, para partilhar conosco o que aqui fazemos, que se chama comunidade de aprendizagem. E que não é mais um conceito para fazer tese de doutoramento, é uma visão de sociedade. E é o futuro. Precisamos de comunidades de aprendizagem. Fixai a expressão. Não as comunidades de aprendizagem que já andam por aí, mas as comunidades de aprendizagem que sejam vizinhanças solidárias, que partam das necessidades concretas e dos sonhos e promovam um desenvolvimento humano sustentável. É disso que se trata. A escola, está lá dentro.

Fórum – Pelo que conversamos esse modelo também não é caro.
Pacheco – Esses projetos são mais baratos, mais eficientes, mais eficazes.

Fórum – Falando em recursos, os salários dos professores no Brasil são baixos. Os salários daqui do Projeto Âncora são os mesmos da rede?
Pacheco – Aqui o salário também é baixo porque estamos a lutar com algumas dificuldades, mas presumo que dentro de dois a três anos, todos – e quando eu digo todos falo desde o coordenador ao cozinheiro, passando pelo jardineiro e o professor – ganhem o mesmo e ganhem talvez o triplo do que qualquer professor da escola pública. Isso é possível. Aliás, é possível que os professores brasileiros ganhem muito mais do que ganham. E que tenham um estatuto social menos depreciado. Basta enxugar despesas e dar autonomia à escola. Por exemplo, não é preciso livro didático nem uniforme, nem pagamento suplementar a diretor, nem é preciso diretor, nem é preciso ponto, nem é preciso coordenador, nem é preciso merenda escolar ou transporte escolar, não é preciso nada disso, nem é preciso consumos, nem é preciso papel higiênico, nem é preciso edifícios de escola. Eu não estou dizendo para derrubar os edifícios de escola ou tirar papel higiênico do banheiro, não é isso que eu estou dizendo, é que tudo isso pode ser enxugado. E tudo isso poderia ser feito desfazendo-se o edifício burocrático que se chama MEC, que é cheio de gente que não faz nada, que não produz conhecimento, não ajuda a melhorar a aprendizagem. Então, se nós tivéssemos a possibilidade de enxugar tudo isso, eu penso que os professores brasileiros ganhariam entre 15 a 20 mil reais cada. Enquanto continuar o desperdício, eles vão continuar a ganhar miseravelmente. Vão precisar ir de escola em escola ganhar o pão de cada dia. Mas a responsabilidade também é do professor. A responsabilidade também é dos órgãos de representação dos professores, que vivem numa perspectiva corporativista. Enquanto os professores não se afirmarem como pedagogos, enquanto se deixarem governar por burocratas, vão continuar à mercê daquilo que têm: baixo salário e um estatuto social depreciado.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Karatê com Letras na Montanha.

Na nova Academia da Montanha, agora sim, bem confortável e sombreada acontecem os treinos cada vez mais afinados do projeto, as crianças gostaram muito e agradeceram a todos que participaram do mutirão no sábado passado, assim foram mencionados Jiló Seba Zé Bambu Jackson e Ignacio ( Lista completa na postagem anterior 1-set-13), e também e sempre Juan! Fundador do projeto e mentor espiritual da Montanha, que se faz presente sempre que a galera se reúne, ou pelo menos assim o declaram mais de um!
As crianças sentem este carinho e se aplicam sempre mais, as Letras se espalham pela atividade toda, aqui por exemplo, para almoçar, eles falam o nome dos talheres e comidas dos cumprimentos, das expressões, em inglês e espanhol.
As frases se repetem pela fila até chegar no último aluno que já vai ensaiando para chegar na sua vez com a lição na ponta da língua. Agradecemos a Elaine que nos mandou verduras fresquinhas da horta dela para enriquecer a refeição!!!
E assim vamos avançando pelo caminho que escolhemos com toda a força e convicção e apoio de
Adriano Moreira Luiz Souza Ze Bambu Ignacio de Paz Lita e Flavia!!!
E a persistência dos ferozes atletas:Diego André Natã Icaro Miguel Milene Vinicius Alison Fredmar Mikaelly Karen e Kailany!!!
Salve especial para Seba Martins pela participação  nas Bioartes na Academia da Montanha; e para todos que nos apoiam Margareth Ferreira Pessoa Rosemary Hanai. Salve!!!!

domingo, 1 de setembro de 2013

Academia da Montanha.

Neste sábado reuniu a equipe campeã da ACVC, para dar acabamento no trabalho feito para sombrear os treinos das crianças.
Se trata de revestir a estrutura de bambu com uma massa de terra e outros ingredientes para oferecer uma durabilidade maior, já que se aproxima o período de chuvas; e poderia perder o trabalho feito!

Cada um fez um pouquinho e a participação de todos fez o tempo fluir e conseguimos concretizar esta obra feita da boa vontade de pessoas que acreditam na importância de sua doação.
Uma técnica maravilhosa que o Ze Bambu e o Seba Martins aprenderam no Ecoetrix, que não desentoa da paisagem se integra naturalmente, muito demais!!!!

Um sábado super-legal que temos certeza que as crianças vão adorar na próxima edição, que vai sentir que estamos com eles, que nos importamos!
Viva!!!! Salve e Aleluyas para equipe campeã: Adriano Ze Seba Ignacio Jackson Icaro Ñatã - que fez brigadeiro para a gente!!! com 6 aninhos ofereceu o seu serviço!!!!- a comida da Lita uma delicia e a força de Ana Luiza Elaine Valentina e Matheus!!!!
Muito obrigada a Todos e que o Céu nos Proteja*